
a casa, parece vazia
escuto o som do vento
estavas lá
vazio como a casa,
senti tua sombra
a, sombra que sobrevoava
entre labirintos da minha alma
bastam tuas mãos
cobertas de vida, para encher a casa
procuro veloz com o olhar
o brilho dos sentidos,
o encher os braços
de sonos adiados,
exaustos, atados à imensidão da noite
misteriosa linguagem
entre um pedaço de mim
e os risos forçados, sem tempo
perco-me entre a casa
e o destino
caminho, caminho sem máscara
recomeço onde a realidade parou,
sem tempo, longe da memória
sinto-te em casa de novo
cobre-te o sorriso no rosto
l.maltez